terça-feira, 7 de setembro de 2010

Cidade dos Anjos:

Eu vi quando você acordou, e desejou alguém que pudesse senti-lo. Eu sempre quis poder te mostrar quem sou, mas não quero que ninguém interfira. Sei que tudo isso pode não passar de um sonho, mas a realidade está clara para mim amor. Você me disse: “De que adianta ter asas se não posso sentir o vento tocar o meu rosto?”. Parecemos tão distantes, mas tudo que eu quero, é ver você neste instante. Você é o mais próximo que já cheguei do céu, e tenha certeza, abriria mão da eternidade para te sentir novamente. Sei que ninguém te vê como eu vejo. Por favor, pode abrir os olhos, eu ainda estou aqui. O compasso do teu coração frenético indica o caminho certo a seguir. Eu Caí, pois me apaixonei por ti. Desejei o calor da tua alma novamente, mas a fria chuva que caíra do céu mostrou-me como se eu fosse de carne e osso. Senti como se estivéssemos unidos de novo... Mas não há ninguém em casa. Lamento nossa fraqueza, mas agora você não pode mais me enxergar. Certo dia você desejou alguém que pudesse te sentir, eu o atendi, mas você abdicou de mim. E mais uma vez eu lhe peço: Não desista de mim, está lágrima que agora cruza o meu rosto, é a prova que faltava, de que vim pra ti. Posso te sentir, e você pode me ver. Por fim eu te digo: “Amor, abra os olhos e acredite em mim...Agora feche-os e sinta a brisa no seu rosto...Sou as asas do amor que galgam para um mundo melhor.”

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