sábado, 13 de novembro de 2010

...Meu Preciosito...

Eu achei que estivesse sonhando acordado, e que bastariam alguns instantes e tudo desapareceria. Este sonho não foi como os outros (Não)!
Estive acostumado demais com meu pequeno mundo, onde não havia lugar para utopias.
De repente, fui atingido por você, e como um raio de sol, você acabou com a escuridão ao meu redor. Perdi todas as armas, e também as defesas. Agi como um tolo, mas tudo foi tão surreal. Entre flashbacks, acordei e retornei diversas vezes pro mesmo sonho. Tentei por diversas vezes livrar-me de ti, mas seu aroma se impregnou no meu coração. Não sabia até que ponto este karma me perseguiria, mas eu só queria continuar a sonhar.
Fomos como coleguinhas de escola: passamos horas trocando figurinhas, rindo e chorando. Doce ingenuidade. Mal percebia que este sonho ia se desprendendo dentre os meus dedos, pouco a pouco... Até que não sobrasse mais nada. Enquanto o filme rodava, eu estava com as mãos no bolso, perdido demais pra idealizar o irreal.
E assim, fui te perdendo, sumindo, desaparecendo. Meu despertar tornou-se rotineiro e vazio. Meu coração foi invadido pelos espinhos da noite. E você? Partiu, sem dizer uma palavra sequer. Todas já tinham sido ditas. O diagnóstico final, foi apenas a solidão: A solidão do eterno vazio que ficou o jardim da minha vida, que agora não mais florescerá...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Leia com atenção.
Não esquecendo que tudo é desenvolvido como poesia livre, seja uma crítica ou um ponto de vista.
Ninguém é obrigado a concordar, mas respeitar e ser sincero ajuda ^^