segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Confissões de Uma Pista de Dança -- Brindando um Novo Devorador:

Ano novo Diamantezinhos! A oportunidade ideal de fazer dezenas de promessas hipócritas que não cumpriremos. Passada todas aquelas superstições de Reveillón, tá na hora de cair na real, né?!

Tá bem, prometo que não pegarei pesado hoje (só hoje hein!). Eu tenho um lado em mim que tá tri sereno.

Sabe, minha família nunca teve tradição em grandes ceias natalinas e/ou união no Reveillón. Eu sempre achei isso triste. Talvez esse fato tenha contribuído pra enraizar uma certa frieza em mim.

Fim de ano me deixa melancólico e confuso. Parece que não fiz nada certo o ano todo! Ainda por cima, minha mãe escondeu as agulhas.

Mas este ano será diferente. Com o Y enterrado num passado terno, está na hora de flechar e devorar um novo coração.

Começarei o ano desenterrando um doce poema que escrevi há um tempo, quando poesias ainda me hipnotizavam e me faziam crer num mundo mais real. Espero que gostem (Mas não se acostumem!)



...Então eu disse: "Você sabe que eu vou arrasar o seu coração né?!"




"Beije-me no silêncio do escuro.
Beije-me com a dor da paixão.
Beije-me com o ardor de um ferido coração.
Beije-me agora para que o nunca torne-se sempre.
Beije-me agora com sabor de despedida inocente.
Beije-me com a força de uma tempestade.
Beije-me com falsa diretriz, em rota de insanidade.
Beije-me à beira da glória, em trovejante traição.
Beije-me com sabor de açucena, no colo da rouquidão.
Beije-me com todas suas meias mentiras e torne-me verdade.
Beije-me com desgosto, e alimente-se de luxúria e vaidade.
Beije-me como se só isso importasse.
Beije-me para esquecer os sofrimentos que te feriram.
Feche os olhos, e beije-me.
Beije-me como se fosse mergulhar na imensidão marítima de todo esse caos.
Beije-me debaixo da sacada, como amantes proibidos pela história.
Beije-me na ponte, rumo ao conto de fadas perfeito.
Beije-me com seus olhos fitos de mil cores.
Beije-me com a vingança ardendo num vulcão de rubros lábios.
Beije-me em deveras perda de razão ou memória.
Beije-me neste outono... tal primaveril.
Beije-me no calar da noite.
Beije-me num sussurro finito que vem se arrastando do cemitério.
Beije-me como se valesse a pena todos os riscos e aflitos.
Beije-me com sua ânsia de amar, para despertar-me do medo.
Beije-me então no silêncio escuro e eterno da tua alma.

7 comentários:

  1. Um lindo poema... Meu adorado devorador. Sublime, intenso, ardoroso, apaixonante... Tão digno de ti, minha diva mais que amada <3

    ResponderExcluir
  2. Ela postou esse comentário ontem.

    ResponderExcluir
  3. ISUHUIASHUISAUi vou nem falar nada.
    Tá massa o blog, cara.
    Esse fundo ficou legal pra caramba.
    Pode comentar no meu?
    http://mateuscaniceiro.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  4. resumindo ..me beije..kkkk

    manolo seu blog tbm e muito bom ..meio "doido" mas mto bom kkkk parabens
    um abraço do :

    www.cuchila.blogspot.com

    ResponderExcluir
  5. Gostei muito da postagem.
    Beije-me adorei esse poema,
    Beije-me em tudo dor, odio em qualquer momento.
    abraço

    retribuindo a visita
    abração

    http://rodrigobandasoficial.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  6. adorei o blog, me segue, que eu estou te seguindo.
    coisasda-carol.blogspot.com

    ResponderExcluir
  7. Me tirou o folego seu poema!!
    Vc tinha pedido pra me comentar aqui, mas eu tava muito sem tempo. Gosto muitOo daquii bejos

    ResponderExcluir

Leia com atenção.
Não esquecendo que tudo é desenvolvido como poesia livre, seja uma crítica ou um ponto de vista.
Ninguém é obrigado a concordar, mas respeitar e ser sincero ajuda ^^