Pensar em amar alguém é uma ousadia descabida. Quando pouco se entende que amar o próprio ego pode transmutar-se ferozmente numa talvez progressiva e irreversível doença autodestrutiva de megalomania, carregar os desamores e futuras alianças rompidas pelo remorso pode facilmente redefinir o inferno pessoal de cada um. Logo, pender ao amor é acorrentar-se ao finito perjúrio de eternas torturas.
Estamos constantemente à beira de um precipício, um redemoinho racional e inescrupuloso. Guiamos nosso alado destino de acordo com nossos gostos e estilos. Morrer jovem seria a perfeita saída para a beleza perpétua – não fosse a coligação entre tempo e estampa.
Eu por exemplo gosto de clássicos (porque recriações me desconfortam). Gosto do colorido do céu e das poesias que nunca rimam. Não sou um colecionador convencional, mas carrego comigo reflexos de faces despedaçadas pela insolência.
Não é fácil diagnosticar uma mente brilhante dentre uma sequência trepida de insanidades e inconsequências. Claro que amar não passa de outra loucura, mas atar-se numa benevolente trajetória rumo ao infindável jogo altruísta de razões imortais, define exatamente que tipo de pessoa você é. E tudo, no final das contas, volta ao mesmo ponto: Relacionar os estereótipos e etiquetas impostas por nossas ações como resultado de todos os efeitos que poderão nos destruir pouco a pouco. E amar, como num jogo, trata-se de desejar devassamente a vitória e a conquista, assim remontando nossos sonhos em uma história irreal de ambições e obsessões; Morder a cruz e extrair dela o pior veneno possível, e morrer embriagado pela blasfêmia e desalento. E só no fim, quando seus limites forem transpassados e suas alusivas inseguranças agredidas, verás o quão relevante pode se tornar o amor, por mais que improvável.
Quando se elimina o impossível e toma-se para si que o provável é tão longínquo quanto uma utopia, o que sobra é a certeza da eterna dúvida.
Espero que gostem, e interpretem as críticas e metáforas, ao seu gosto ^^
ResponderExcluirA certeza da eterna dúvida é onde a gente vive.
ResponderExcluirBelo post!
Ótimo blog, estou seguindo!
ResponderExcluirsucesso ai...
segue o meu tbm... http://textos-e-trechos.blogspot.com/
Parabéns pelo seu blog,seu texto é rico em palavras e muito bem escrito parabéns mesmo.Passa no meu também e deixa um comentario.Abraços
ResponderExcluirhttp://blogdopr-livroselivros.blogspot.com/
Adoreei o Blog *-*
ResponderExcluirBlog Atualizadoo!!! Dá uma passadinha lá, vs vai adoraar!!!!
http://echidellanima.blogspot.com/
exctraordinary!
ResponderExcluirREALMENTE TUDO O QUE VC DISSE TEM RAZÃO. MAS SE NÃO NOS LANÇARMOS NESSE ABISMO RUMO AO DESCONHECIDO, NUNCA SAIREMOS DO LUGAR.
ResponderExcluirhttp://thebigdogtales.blogspot.com/2011/11/escravidao.html
texto muito bem escrito parabéns
ResponderExcluirprovasetrapacas.blogspot.com
Muito perfeito o seu texto, parabéns!
ResponderExcluirSeguindo:)
http://thebookofmydreams.blogspot.com
Desculpa, mas não vejo assim o amor. Tudo depende de como você o vê. Por outro lado, vc deve ter suas próprias experiências, ou até mesmo não tê-la, diferente de muitos que se baseiam em "amor" de acordo com as vivências dos outros. Parabéns pelo blog, já o sigo.
ResponderExcluirDiogopensamentos.blogspot.com
Você escreve profundamente bem! Adorei os posts!
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