quarta-feira, 18 de maio de 2011

Às vaidades que se Consomem:

Estive resgatando lembranças num transe do passado.
Afogando sonhos e pescando esperanças
Num mar de estrelas que percorre meu corpo.

Fulguras de um horizonte tão mágico.
Estive preso a contos e fábulas, de um tempo inexistente
Resgatando corações em campos de batalha,
E soldados no abismo de suas almas.

Resolvi então, vestir-me com todas minhas cicatrizes,
Para que todos pudessem ver o que deságua do meu ser.

Estive numa fuga alucinógena,
Contrabandeando emoções num tráfico inóspito.
Correndo na pista das mentiras,
E saltando em indignos obstáculos.

Ao longe, serpenteando o córrego da minha mente,
Surgiu a neblina da inveja.
O que poderia fazer?? Apenas cantar.
Cantar para o mundo, sonetos de pura entrega,
Implorando que me deixem ser quem eu realmente sou.

Estive driblando os contratempos, e com eles
Afastando as sombras brancas do voo das borboletas.

Estive a cantar para o mundo, sobretudo,
Pela esperança.


Peguei então em minhas mãos, o fogo das vaidades,
E como que num piscar de olhos,
Ele se consumiu,
E assim extinguiu-se.

3 comentários:

  1. Oi, boa noite *-*
    amei seu blog e estou te seguindo,
    se puder tem como visitar o meu ?
    acho que vai gostar, fala de amor e no final sempre tem uma música fofa
    Beijos, te espero la :*

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  2. Seu blog é lindo!
    Se puder, visite o meu e se gostar siga e indique para os amigos. É novo, quer dizer, tem pouco tempo mas já tem algum conteúdo. Obrigada desde já.
    Aqui:
    http://umalampadaacesa.blogspot.com/

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  3. Olá!
    To seguindo vc tbm :)
    Amei suas postagens, seus textos, eu tbm escrevo...
    vou vim sempre aqui fazer uma visitinha *-*

    Beijos

    Feh,
    http://clouds-of-cotton.blogspot.com/

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Não esquecendo que tudo é desenvolvido como poesia livre, seja uma crítica ou um ponto de vista.
Ninguém é obrigado a concordar, mas respeitar e ser sincero ajuda ^^