quinta-feira, 14 de abril de 2011

Excentricidades à Parte...

Então talvez eu não passe de um carente declarado. Ou quem sabe seja um egocêntrico frustrado. Por que é tão difícil aceitar os fatos? Será que isso é teimosia ou uma ânsia incontida em lutar pelo que queremos?

Não há caminhos fáceis, e nem escolhas certas, afinal sempre parecerá que escolhemos as erradas.

Vejo dezenas de pessoas perambulando por aí, como se não estivessem à procura de nada. Será que elas já encontraram o que queria ou desistirar de procurar? Ouvi dizer que quem se define se limita, mas quem consegue se definir? Eu nem sei do que gosto '-' Por que então, mesmo sem sabermos quem somos, passamos a vida toda procurando o Amor? Amar para ser amado. Ou quem sabe ser amado para fingir amar? Ora, sejamos sinceros: Também não sabemos ao certo o que é amor. Apenas temos a ciência de que é uma sensação de felicidade e plenitude, que a qualquer momento pode nos arrebatar. Ah sim, sabemos também que este tal de amor faz as pessoas chorarem, perder o sono, serem infantis, birrentas, tristes, melancólicas... Afinal, amar é viver então!

De fato, é preciso ter amor para sorrir e chorar. Ninguém vivi por nada. Cada um busca, no final das contas o alimento de suas almas (e ao mesmo tempo, um refúgio). Buscam motivos para viver. E dentre tantos motivos, às vezes escolhemos os errados. Ou ainda, diria que gostaríamos de escolher apenas uma vez. Triste comodismo que almejamos! Sim, porque bem lá no fundo, naquele pensamento que não contamos nem para nós mesmo, podemos admitir que não queremos tantos desafios assim.

Por que então citar o amor em qualquer situação torna o momento mais sério ou importante? Dizer "Eu te Amo" vale mais do que a convivência diária e os desafios temperamentais?

Difícil acreditar nisso, depois de ver tantas relações visivelmente fracassadas. Será que o errado sou eu, de não arriscar?

Bem, sinceramente eu gostaria de facilitar tudo. Por um momento, me jogar sem pensar. Mas eu sei que quando abrir os olhos, continuarei acorrentado na insegurança (e talvez até no arrependimento). E também, pudera. O amor não é um mar de rosas, apesar de ter diversos espinhos.

Mas talvez, se jogar numa relação não seja sinal de coragem, e sim de fugacidade. Vai entender né?!



Acho que no final das contas, saberemos o momento certo de agir. E se não soubermos...











... Ora, então que sejamos fugazes...

2 comentários:

  1. adorei o texto,eu sei que é complicado o amor,por experiencia propria...eu tambem fico me perguntando,será que o amor existe,ou é uma pura fantasia nossa será que não idealizamos muito essa palavra amor!!!

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