quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Refúgio:

Eu penso no tempo em que as paixões se consumirem,
No tempo que as vaidades andarão juntas.
Eu penso nos desafios do amor, do reencontro e do perdão.
Nas batalhas que enfrentamos dia-a-dia,
E nos confrontos que travamos dentro de nós mesmos.
Eu penso num tempo inerte, um futuro almejado
Um tempo que talvez nem exista.
Eu penso num coração flechado pela desilusão,
Penso nas angústias e desafetos
No amor, desamor e dissabor.
Eu penso num jardim florido, no vôo das borboletas
Nos campos límpidos e na serenidade.
Penso se o nosso amor realmente acabou,
Ou se ele nunca existiu
Ou ainda, se me amarás um dia.
Penso naqueles velhos versos, que narraram velhos dias
Dias que se passaram como um adeus.
Penso acima de tudo, em você.
Não sei de que momento lembrar, de qual briga
Qual sorriso, qual lágrima
Que lugar, que sonho
Que luar, que ilusão.
Apenas, lembro-me de você.
Daquelas conversas sem palavras,
Daqueles beijos não beijados,
Da sua mão, sua boca, seus cabelos...
Nem sei se os conheço!
Apenas, penso em você.
Na sua voz, nas vezes que ela me fez sorrir
Nas suas injustiças, quando elas me fizeram chorar.
Eu penso como me faz falta
Ter notícias, acordar pronto pra discutir,
Por mais ridículo que isso soe.
Mas agora eu sei que não posso recuperar o tempo perdido,
Nem dar o braço a torcer,
Nem te ligar e pedir e perdão.
Eu penso no tempo em que as paixões se encontrem,
No tempo que as vaidades enfraqueçam.
Penso no tempo de paz,
Não sei mais no que penso.
Mas em você, continuo a pensar...

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