segunda-feira, 28 de abril de 2014

Cotidianidade:

Vivendo.
Vestida a carapuça, direcionado o olhar, particípio recorrente.
A poesia é a corrente.
Entrelaçada por entre minhas veias e tatuada nesse desembaralhar de teias.
Ainda não esquecido, não abandonado na sua totalidade,
Sempre retorno, numa fuga, numa despedida, num beijo.
Na podridão da alma que reclama, perturba a vizinhança.
Na imensidão fria de um varal no campo. Varal tão extenso!
Cá estou, posto para secar sob o sol como toalha de algodão e linho.
Para lá voltar, pendurado no varal como jaqueta de couro
Ou armadura, talvez.