segunda-feira, 15 de julho de 2013

Eu sou... Clive B. Capítulo Vigésimo - Teu Chiclete É Meu Caboom TechnoHouse:


Só mais uma vez - sussurrei. E junto disso, um gemido se espremeu pelos meus lábios (hoje, poderia apostar que o sussurro não foi sonoro. Deve ter fica enjaulado na mente). Sua mão escorrega por dentro da minha calça. Tu trabalha toda a física quântica do meu corpo, como estudioso que é há tempos. E dessa vez, por incrível que pareça, eu permito ser levado. Afobado logo devoro tua roupa, e comprimo meus caninos aguçados no teu pescoço vibrante. Arranco o arrepio da tua pele à força.


Em trajes íntimos, despistamos os romances da década de 40 e ignoramos os sons do Bang Bang mexicano que está no último volume na tevê do quarto ao lado. Lambendo-me tu logo descobre uma nova América e te apaixona pela rebeldia dos colonizadores. Minha alma trancafiada num Tunts Tunts de duas noites atrás te convida pra entrar. Algemado, vítima que caiu na armadilha, é como te consumo.


Pela última vez - Eu digo. Dessa vez um grito desafinado, que realmente foi pronunciado. Mas eu repito o engano. Últimas vezes constantes que se intercalam nas noites vazias. Tu és comprimido de felicidade. Minha ressaca literária. Eu te escrevo e te reconfiguro por mero capricho, excitação momentânea. Depois te descarto, elimino dos meus quadros de sala.


Expulso. Retirado da caixa de brinquedos da infância, não se adequa ao tempo nem ao espaço. Amargo demais, te devolvo ao nada. Sua diabete me perfura o baço. E em questão de segundos, a cena suja do pop nova iorquino já se alastra pela minha cama de novo. Maldito sábado!

Só mais essa vez vou estourar seu chiclete. E na dança pervertida das tuas boas intenções eu te peguei. Lagarto que desafia o deserto, tu és madrugada de prata pro meu coração vampiresco.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Bring Me The Killers _\m/

Saindo da minha prisão e eu estou indo muito bem. Devo estar desanimado porque eu queria tudo isso. começou com um beijo, como foi terminar assim?
Nadando por loucas canções de ninar, sufocando-me em suas justificativas.
Mas é apenas o preço que eu pago. O destino está me chamando.
Abro meus olhos ansiosos. Porque eu sou o Sr. Otimismo.



De volta.