terça-feira, 27 de março de 2012

Confissões de uma Pista de Dança -- Toda Vida Começa na Primeira Viagem:

Toda alma é viajante. Cheia de sonhos, enganos, pesadelos. Bastaria um bom dia florido e tudo ficaria bem.
A viagem começa dentro de mim. Eis o passeio solitário, um 'olá' à vizinhança obscura das nossas ideologias. Quando menos se espera, lá está ele. Um tal pudor que antes adormecia. E como defesa única, claro, o ego. Nossa carapaça intransigente, eclíptica. Bem vindo ao ponto de partida.

Toda viagem, para que seja verdadeira, precisa de um passaporte notório. Aquele motivo incolor. Não basta os 'quês' e a 'quem'. Precisamos daquele 'porque' mesmo! E toda trajetória estará fadada ao fracasso, caso não esteja pronto a desafiar-se por completo.

Dentro em nós os sonhos são erguidos como arranha-céus dentre a virulenta hospedagem dos medos. Cá em nós, as esperanças abrigam bondosamente raios solares, mesmo com tudo batendo e gritando freneticamente - Fervilhando. Ainda assim, guardamos um espacinho especial para a fé.


E lá longe, no horizonte inesperado, a orquestra não pára. A sinfonia reluz as catedrais do meu coração. Bastaria então que tais músicos vestindo preto e ouro perdessem pouco de sua fé para que o arranjo perfeito de suas eiras e beiras transformassem-se num ruído apaixonante de canção fúnebre.


Aaahhh som de despedida! Desapeguei tantos nomes de sobrenomes e sobrepus tantas mentiras pra evitar que a dor se alastrasse... Eis o enterro dos heróis pela alma.

Ainda hoje as cicatrizes esternas refletem o alvoroço do meu sangue. A viagem já ultrapassara sua metade. Era hora de decisões em fogo de brasa. Mas a dor parecia forte demais. Ainda agora, ao reler meu conto, meus olhos enchem-se de lembranças mórbidas e recordações varridas do espírito. Refuga a felicidade e relembre os velhos tempos - disse. Os ventos de prata que faziam meu cabelo brilhar e meus joelhos tremerem... Amor sem dor é como roleta russa sem balas, afinal.


Toda viagem deve ser solitária. Em tal rua abandonada pelo crepúsculo das histórias que não se contam em livros, o vi despedir-se. Nada é fácil tratando-se de fim. Novo início. Novo adeus... Apenas uma noite nos separou da eternidade.

E mesmo agora que vejo a viagem chegando ao seu fim, não consigo mais parar. De que adianta felicidade solitária, afinal?

Mas toda viagem se faz necessária quando se precisa encontrar respostas. E mesmo que eu não as tenha, sei que cada fuga motivada pelos motivos mais fúteis e imperdoáveis será lembrada como início do desapego.

Agora, dentre todos estes túmulos que rodeiam a verdade, vejo que em cada um deles sepultei parte da minha vida.


Um a um os heróis tornaram-se vilões e as estrelas receberam seus próprios céus. Meus amores foram mutilados em sanguinário grito desesperado de liberdade. Minha infância fora inflamada num córrego maldito de hiperresponsabilidades. Meu caráter posto à prova em dilacerações físicas, escanteamento natural e gosto duvidoso por entorpecentes -- Pra mim, anestésicos da realidade. Da verdade... E meu talento enfim engulido em drama e abandono.


Talvez nem toda viagem necessite ser uma trégua alcançada numa tarde de outono, perante o pôr-do-sol naquele lugarzinho donde hei de descansar... Mas na certa toda viagem é uma guerra findada e um acordo perpétuo de novos confrontos que nascerão, viverão e morrerão.
Como que uma gaivota que leva consigo os ventos do sul ao norte, sem ofensas, sem segundas intenções.
Apenas uma viagem solitária.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Confissões de uma Pista de Dança -- E Então os Olhos Negros do Destino se Fixaram... Em mim:

Toda verdade é sustentada por ilusões e mentiras. Equívocos emocionais, e até porque não, racionais. Razão e emoção confrontam seus demônios constantemente, e só o que sobra destas faíscas pode concretizar nossa realidade. Logo, encarar seus defeitos e aprender a lidar com eles nos aproxima enfim da verdade. Da autenticidade. Porque não há nada mais verídicos do que um cósmico e platônico jogo de mentiras.


E como não sabemos lidar com a verdade, estipulamos mentirar pra criar uma nova realidade. A nossa verdade. Idealizamos utopias e as transportamos para nossa vida. Nosso dia-a-dia... E se há morte, há vida.


A imaginação é a grande culpada. Nos permite sonhar com o pretexto perfeito. Mas não há nada de errado em viver nesta fuga. O único problema é acordar. Viver a droga da verdade, sem purpurina, sem molduras, sem mais... Apenas a verdade, crua e sem pinceladas amigas.


E então quando decidimos espantar os elos com a realidade, de uma vez por todas, ainda deixamos ganchos soltos aleatoriamente. Uma chance mais de resgatar a sanidade perdida e parar de brincar de casinha... um dia. Eis a tesoura necessária pra desligar os entrelaços afetivos entre a mentira e a força. Nosso ultimato!


E existe a possibilidade de permitir um acesso mais a fundo. Uma exploração a finco dos nossos desejos de meia noite. Mas seria ousado demais. Então só o álcool e o sangue que brota pela nossa ira e desespero, podem ser nossos remédios. Nossa toxina necessária, que enche de remorso a sensatez fúcsia. Eis então que a nuvem paira novamente sobre nossos ombros e parece sugar nossa perspicácia como um todo. Logo nos torna 'desconvictos' e barulhentos. Gritamos no silêncio da alma pra que ninguém escute os lamentos.


Enterramos nossos heróis impiedosamente e jogamos os brinquedos velhos pela janela, fingindo uma maturidade ainda não adquirida. Nem as mentiras sustentam mais o ego ferido pelo abandono, mas ainda assim continuamos. Insistimos. O engano consome tudo. Todos os tempos. O tempo todo.


Não. Não há nada de errado em construir um mundo mais afável. Menos necessitado. Não há nada de ruim em consertar os sonhos em neve e fogo. Mas os erros sempre retornam, e por mais que eu fuja, os olhos tempestuosos e implacáveis do destino sempre estarão fixados... Em mim.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Confissões de uma Pista de Dança -- À Prova de Balas:

Todo amor tem tendência sadomasoquista, além da megalomania já conhecida. E não é uma fugacidade apática ou um tesão passageiro (bem, às vezes é). Mas é como se gostássemos de sentir aquela dor despudorada de ciúmes. Gelar com aquela palavra que entala na garganta. Chorar de ódio. E ainda por cima, delirar automaticamente quando ouvimos aquela balada estilo 'someone like you' ou ainda 'speechless'.


Não há nada de errado em se entregar. Até para aqueles mais introvertidos (cof cof). Mas é melhor saber que amar é como uma guerra. Um confronto dualista. Esgrimas como serpentes e tapa de pelica como aconchego. E digo mais: Em qualquer outra guerra eu seria o herói...


Eu vivi a música. Deixei que falasse. Ouvi. Deixei que beijasse. Conti. Eu vivi a música. Deixei que brigasse. Sorri. Pediu que perdoasse. O fiz. Eu vivi a música. Chorou, esperneou, bateu e fingiu. Eu li, reli e li novamente minha música como testamento de paixão fiel. Nós fomos a música. Ingeriu e cuspiu. Eu limpei, reatei. Deixei que questionasse. Questionei ainda mais. Eu vivi a música. Alinhei o fim e transformei-o em reinício. Apaixonou de novo. Mas eu morri pela música.


E como prova de que ainda há muito a ser dito e recordado, acorrentei minha mente nesta ideia fixa: O amor é auto-destrutivo. Arma voraz, vil, sutil, aglutinadora. Rompe com a paz e desperta milhões de fúrias titânicas. Não dá pra lidar com ele... Mas admito que gosto desse lance de morde e assopra.


Eu gostaria que ele não passasse de utopia, invenção. Um mito. Superstição. Talvez até seja. No sentido figurado, aquela história de uma mentira contada tantas vezes que torna-se verdade parece se aplicar perfeitamente.


Se é real ou não, não há certeza. Mas desconfio de que a psicologia possa explicar. Amar é como a fé: Atamos nossa esperança em algo insólito, considerado divino e onipotente, e mergulhamos neste anseio. Afinal, deve haver algo mais poderoso do que as nossas burrices. Algo a que culpar pelas aparentes injustiças. Tem que haver algo que nos dê esperança do glorioso. Quem não quer um pedaço do paraíso? Nirvana. Orgasmo Eterno. Paz.


E crer ou não neste objeto de dor e prazer, não cabe a nós. É irrelevante. Bem como desacreditar.

E por mais que tu gostes ou não, eu continuarei aqui. Inalcançável. Imaturo e vestindo as velhas armaduras. Não é com você ... É assim como todos.


Morda-me e arranque meu pedaço no paraíso.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Confissões de uma Pista de Dança -- Entregue-se ao meu Romance:

Eu rabisquei a folha. Pus minha raiva e agressividade estampando tal página com dezenas de palavras desconexas. Nada fazia sentido, mas assim como a vida, basta pegar alguns fatos destacados e fazer sua releitura pessoal sobre. E o sentido será encontrado. Arte é uma questão individual de ponto de vista. Talvez eu não seja um artista. Acho realmente que sou só um guri problemático que expõe suas críticas e conflitos em forma de poesia. Afinal, enquanto as rimas se formam, ou se afastam violentamente, eu consigo relatar, criar ou ainda adaptar um mundo à minha visão.


E foi assim que começou. Com um rabisco. Palavras inocentes, enroladas. Então um grito: Eu renego o amor! Desafio-o para uma prova real. E talvez duvidando, fui me apaixonando, e amando... E agora o faço demasiadamente presente. Ele pode ser coisa inventada pelo bicho homem, mas o fato é que seu conceito gera a maior parte das reivindicações. Amarguras e questionamentos. E cá pra nós, não há nada mais piegas que amar, né?!


Peço desculpa aos grandes poetas, mas eu não to aqui pra escrever romances. Eu redijo sentimentos - e a falta deles. Me dê um quadro e eu o pintarei com meus versos. Mas se por acaso romances surgirem, não me culpem pois sou um megalomaníaco fleumático, desvendo os medos nos olhos e as saudades pelos fios de cabelo. Faça-me seu amante.


E é assim que boas histórias nascem. Com traços inertes, despreocupados. Despretensiosos. Desculpa, mas não dá pra suportar a hipocrisia de relações montadas. Estagnadas num modismo e comodismo perpétuo do qual a sociedade está impregnada. Vendemos amor por sexo. E qual o preço da felicidade?


Nada pessoa, mas minhas palavras fluem como combustível, e eu voo alto. Tô cansado de toda essa droga de estampa. Por que não dá pra ser honesto hoje? Honesto consigo próprio. Chega dessa crítica e cobrança abusiva. Eu não vou mudar meu cabelo mal penteado, minhas roupas rasgadas (ou meu gosto duvidoso por loiras) por causa de gente que sustenta o ego de uma Igreja com profanação e mentiras. Engulam seus próprios demônios e admirem-os pelo espelho.


Eu não to dizendo que sou bom. Pelo contrário. Mas eu aprendi a lidar com a solidão, e sei que até nos dias que mais odeia a vida, ainda assim haverão certos Diamantezinhos que me apoiarão, ainda que eu nadasse em futilidade, ainda que eu beijasse alguém 'proibido pelo mundo', ainda que eu chorasse até perder as foras, ainda que eu desistisse... Eu só quero um pouco de fantasia, enfim.



Sem poemas. Sem pássaros. Sem pôr-do-sol. Tudo acabou.
Murchou. Teceu. No dia em que partiu.
Eu até cataria todos os cacos que me fazem sangrar, mas é tarde.
Nem as poesias me salvariam.
Mas eu tentei ser de verdade!
Transformei romance em história,
Início em fim,
Medo em força
E sonho em conto.


Faça uma mágica em mim.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Confissões de uma Pista de Dança -- Por um Jogo de Aparências:

Frente a frente! Quem nunca se apaixonou por uma vitrine anil não sabe o que é paixão de fato. Os corredores deste mundo ácido intercalam-se pelo tempo, e logo o flashback violeta (e ultravioleta) te atingem em cheio. E aí só o que resta é desenrolar. Desfiar. Como fios laçados e ironicamente entrelaçados, descobrimos que nossos corpos se atam como numa teia de aranha. Algo como fúcsia em esmalte fosco e madeixas despenteadas de um punk rocker. As estribeiras se chocam. E cara a cara! O jogo está aí de novo. Não há porque se livrar dos peões. Estes guardam (e aguardam). E o mundinho verde e branco findou. As cores são enganosas, cuidado. Engajadas. Amor míope em paixão daltônica. Agora os rios transbordam o amanhecer prateado, e as noites afloram com um místico zumzumzum de vagalumes amarelados.


Montados em pesadelos (ora pegasus), culpamos os cavalos pela guerra. A letra mal escrita não justifica os desacordos, dissabores, estorvos, e as linhas parecem apertadas demais pra fugir. Por isso, mutile! Dilacere. E sorria! Toda constelação implode num sorriso de pôr-de-sol. Os peixes enfrentam os caçadores, e até me atreveria a dizer que as estrelas cadentes estão decadentes. Roxo em redundância e rabisco poético à parte.


Em vias de navalha competitiva, sobrepor um chapéu Dior talvez soe até como blasfêmia mortal. Maldito diabo! Ops, e a torre desabou. Parece uma revolução - Gritou. Vamos então destruir as aparências pra manter o orgulho.


Tijolos em dourado até lembram a pequena Doroth e suas macaquices. Mas a perdoarei pelo fato de ser uma garota. Não posso culpá-la. As mulheres ainda são fracas e devem esta compaixão ridícula aos fluídos humanos (e blábláblá de fêmea). Me poupe de farpas e harpas. Só quando descobre-se a injustiça na selva as leoas dominam os litorais. E se por acaso as moças desejarem um mundo, um mundo elas terão. Mas não agora... Agora cortem a cabeça do bispo!


Fé mascarada em ouro e prata. Como a prata de uma bandeja para servir-se de sua santidade mesquinha. Vendam seus apreços por uma oração vazia. Peçam perdão. Penitência. Punição. Só quem vive pela verdade merece o castigo? Engula suas palavras antes que eu vomite no Dj.


Reivindicação! É disso que se trata. Cuspir na areia por ela ser árida não a tornará mais consistente. Não é assim que se muda a mentira. Aceite. Supere. Reaja. Escrever não transformará as pessoas, mas uma encrenca gera dúvida. E se duvidamos, desconfiamos. Nós nunca seremos nada além de encrenqueiros, mas a festa tá chegando. Engula o último shot e engatilhe-se de flashes e flechas.


A mudança começa hoje, por que não? A renovação depende deste tapete negro e destas turbinas barulhentas. Eu vou sussurrar pra você. Danem-se as regras. Vivendo e aprendendo a jogar. Nem sempre ganhando. Nem sempre perdendo. Mas sempre vivendo e aprendendo a jogar.

Assuma sua responsabilidade. Eis o poder da jogada. Cartada. Tacada.
Apenas um Rei e uma Rainha.
Xeque-mate.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Confissões de uma Pista de Dança -- Se Chorei ou Se Sorri, O Importante é...

E então eu disse: "Por que não podemos ser como pessoas normais, ao menos dessa vez?"

E ele respondeu: "Porque o amor que sinto por ti, está além da compreensão"




Eu reluto, renego. Reviro e desviro. Entrego, repito, suspiro e relevo.
Numa rua vista em sonhos, ao entrelaçar do jardim dos sonhos quebrados, uma vez mais me pego questionando. Questionado, invisível. Imóvel.

Eu sinto falta daquele olhar desafiador. Daquele choro que me vinha sempre que pensava na loucura impossível que era te amar. Sinto falta daquela bagunça quente, do confronto que demais confrontamos. Agora me deito. Me entrego. Desejo, enxergo. Sinto falta de todas as brigas, só pra ter as reconciliações de novo. E de novo. E sem dono. E outono.

Eu lamento a estupidez e extremo orgulho... E marujo. E navego, sem prumo. E inverno.

O amor não é feito de meias palavras, mas de frases inacabadas que dizem tudo que o nosso coração precisa ouvir. E digerir. E distinguir. E assim carrego, distribuo a falta que me faz, em aconchego fraterno. Paterno. Ocioso. Duvidoso.


E então relembro ao vento, nossos encontros vazios, de emoções às pampas, que sobre juras prometemos, sem jamais cumprir, carinhos. Afetos. Eternidades em orações. E verões!

Eu finjo ter superado, exacerbado, a dor que me fere. Cativa. Castiga. Mas meu mundo é uma armadilha, sem ira, só vilania. E uma vez mais refugo, insulto, mas volto. E até logo.

Porque mesmo nas vindas não idas, e nos beijos sujos de praia montanhesca, nosso amor se deu, como conto. E desconto. Em fantasia de sucesso. Que erro, desejo, esperança. Eterna utopia de que um dia, ainda que crianças, em outra vida que teremos, nos encontraremos. E temperança.


E para dessa vez não correr, temer, um bracelete hei de levar, e ousar, usar. E reler, as histórias partidas, insípidas, de todas as beiras sem eras. E primaveras!

E mesmo que meu coração nunca se cure, realça, encontre... Cá em pedaços estou, pra provar da bala disparada, de revólver em rosa. E abuso. E uso, de tal amor pontiagudo. Que fere, que queima, que marca. Mas que jamais passa. E passarela.


E como amantes, hostis e virulentos (e ventos), e assopros, nossos corpos se entenderam. Como espada e escudo em plena guerra. E amor em arroubo!

E em abraços contidos, tímidos, azuis, nos vimos duelas sob luzes neuróticas, retóricas. E varonis. Para sob a sombra de tal jardim admitir. Corar e ruir, que nosso amor seria infinito.

Em desventuras choramos. Brigamos. E trovões. Mas agora só minh'alma sabe como dói, e que falta corrói, mas não mata. Te deixa vivo pra sofrer. E arrepender. E clarão! E numa flecha de tempo fingi aceitar. E mudar. Mas não muda.


E violeta. E rosa. E jasmim. Todas crescem em tal jardim. Menos nossa paixão, que arrancada foi, sem piedade, sem compaixão, sem meias palavras, sem volta, sem fim. E feita seja, célebre justiça... Este amor deveras me inspira.

Resta então o eterno e contínuo meio. De início rabiscado, e amarelo. E vinil.


E sobre amaldiçoado sentimento, enredo, roteiro, este capítulo se trata. Se passa. Acorrenta. E tudo acabou. Desabou. Reuniu. Floresceu e emanou. Mas meu amor não! Apenas cresceu...


E roeu. E findou. Entre a vida e o destino, inverno sem fim, o sarcasmo engoliu. E redigiu. Nossa história e vida. Lida... Contida. Mas ainda assim, vivida!